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Salve, Santa Rita! (parte II)

junho 15, 2009

Como havia prometido, as fotos do Mosteiro de Santa Rita de Cássia. Naturalmente, não se pode visitar todo o Mosteiro. Há a parte reservada para as monjas de clausura.

Entramos numa sala sem móveis, com uns afrescos nas paredes, inclusive um que retrata Santa Rita bebê, num bercinho. O monge que descrevia o que veríamos na visita nos contou que quando a santa era criança as abelhas costumavam pousar sobre ela, o que preocupava os adultos, mas que a menina nunca foi picada. E acrescentou que há uma tradição segundo a qual uma criança em quem as abelhas pousam sem fazer-lhe mal terá um futuro especial. E quem duvida?

Vamos às fotos:

A videira milagrosa

A videira milagrosa

Segundo a história, quando Santa Rita entrou para o Mosteiro dos Agostinianos, teve, como ato de obediência, que regar todos os dias uma videira seca. E a videira reviveu! Os vinhateiros afirmam que isso é humanamente impossível; foi um dos tantos prodígios que Deus realizou na vida de Santa Rita. A videira vive até hoje e as monjas dão, no locutório do Mosteiro, uns envelopinhos com um pouco do pó dessa videira. Basta tocar a campanhia e pedir.

O tronco da videira

O tronco da videira

 

As rosas de Santa Rita

As rosas de Santa Rita

 

Outra roseira

Outra roseira

 

Mais uma roseira que se agarra nos muros do Mosteiro

Mais uma roseira que se agarra nos muros do Mosteiro

 

Rosas...

Rosas...

 

... e mais rosas!

... e mais rosas!

 

Aliança de Santa Rita

A aliança de Santa Rita

 

Coroa de Santa Rita

A Coroa de Santa Rita

 

Cela onde a santa viveu por 40 anos em oração e penitência e onde morreu

A cela onde a santa viveu por 40 anos em oração e penitência e onde morreu

 

Outra foto da cela

Outra foto da cela

 

Depois de ver sua cela e as lembranças mais significativas da santa, deve-se sair por uma porta que está à esquerda da cela. Diante dessa porta, uma imagem de Santa Rita no meio de suas rosas.

Roseiral de Santa Rita

Roseiral de Santa Rita

 

Para quem pensou que não havia mais rosas...

Para quem pensou que não havia mais rosas...

 A parte do Mosteiro que se pode visitar é bem pequena: depois daquela sala inicial da qual falei, se sai por uma porta embaixo da videira, sobem-se alguns degraus, passa-se por um corredor que conduz a uma sala da qual se vê, sempre através de uma grade, as lembranças de Santa Rita e sua cela. Então se sai por uma porta diante da qual se vê a imagem da santa no meio de muitas rosas (aquela com a legenda “Roseiral de Santa Rita”), descem-se alguns degraus e se chega novamente ao vestíbulo do Mosteiro. Mas apesar de ser pequeno o ambiente aberto à visitação, é imensa a atmosfera de santidade que se respira ali dentro! É impossível não escutar o chamado e não sentir o desejo de também ser santos.

Salve, Santa Rita!

junho 14, 2009
A festa era de Santo Antônio, mas eu tenho certeza de que ele não ficou com ciúmes por termos ido visitar Santa Rita. Afinal, eles com certeza são amigos e batem altos papos lá no céu. Têm muito em comum: Santa Rita é conhecida como a Santa das causas impossíveis e é a Santo Antônio que as moças recorrem quando querem encontrar um bom marido (desculpem, rapazes, mas eu sou do tipo que “perde o amigo, mas não perde a piada”…).

Essa era uma viagem que estava programada desde o mês de maio, mas não tinha dado certo. Então, sexta-feira à noite Claudio me perguntou se queria ir a Cássia no dia seguinte. É claro que eu aceitei. Saímos de Roma mais ou menos às nove e meia da manhã e depois de 200km de estrada e uns quinze minutos presos num engarrafamento (é tradição!) chegamos à cidade de Santa Rita.

Fomos direto ao Santuário. Na Basília Superior está o corpo da Santa e na Basília Inferior o milagre eucarístico que aconteceu em Siena em 1330 e que eu não pude ver nem fotografar, porque quando entrei na Basílica estava começando o Ofício das Vésperas e seria uma falta de respeito ficar caminhando e fotografando… Ficou para a próxima viagem, se Deus quiser.

No final da tarde conseguimos entrar no Mosteiro, que está ao lado da Basílica Superior, no qual Santa Rita viveu. Ali vimos a videira milagrosa, as rosas de Santa Rita, sua aliança, sua coroa, sua primeira urna funerária e a cela onde viveu e morreu. Foi uma experiência maravilhosa.

Tirei algumas fotos. Veja abaixo.

Fachada da Basílica Superior dedicada a Santa Rita de Cássia

Fachada da Basílica Superior dedicada a Santa Rita de Cássia

 

Altar-mor da Basília de Santa Rita de Cássia

Altar-mor da Basílica de Santa Rita de Cássia

 

Parte central da cúpula da Basílica

Parte central da cúpula da Basílica

 

Capela onde está depositado o verdadeiro corpo de Santa Rita, à esquerda do altar principal

Visão geral da Capela onde está depositado o verdadeiro corpo de Santa Rita, à esquerda do altar principal

A seguir, uma foto da urna na qual está o corpo da Santa. Tirei a foto por um dos buracos da grade de ferro que protege a clausura monástica. É o mais próximo que se pode chegar do corpo de Santa Rita, exceto no período da Novena Solene, de 12 a 20 de maio, depois da Celebração Eucarística das 18h, quando os peregrinos podem saudar mais de perto o corpo da Santa das causas difíceis.

Urna onde está o corpo de Santa Rita

Urna onde está o corpo de Santa Rita

 

No próximo post, as fotos do mosteiro…